segunda-feira, 4 de março de 2013

Búzios, Arraial e Cabo Frio fazem ações de prevenção e combate a dengue



Agentes de saúde percorrem os bairros dos municípios diariamente

Logo campanha contra dengue
Governo do Estado RJ e Fiocruz
Com o aumento das chuvas e das temperaturas entre março e maio, as condições para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença, também aumentam. Para controlar os índices e evitar a proliferação, Búzios e Arraial do Cabo lançaram campanhas de prevenção e combate à doença. 

Em Búzios, desde janeiro, equipes de guardas, agentes de saúde e da defesa civil vem trabalhando em atividades educativas com os moradores mostrando a importância da prevenção. Nas últimas semanas, o trabalho foi intensificado, principalmente nos bairros onde o índice de infestação é maior. 


Agentes usam biolarvicida para combater a dengue
em Búzios. Foto Evelin Martins
Já em Arraial do Cabo, o Departamento de Vigilância Epidemiológica, além de conscientizar, tem trabalhado identificando, eliminando os focos e fazendo busca de pacientes suspeitos de terem contraído a doença recentemente.



Em Cabo Frio, agentes de saúde, representantes da Secretaria Estadual e Municipal de Saúde e a população se juntaram no lançamento da campanha “Eu luto pela vida, eu luto contra a dengue” e fizeram uma caminhada no último sábado. O percurso foi a Praça Porto Rocha, no Centro e terminou na Praça de São Cristóvão. A estrutura montada com tendas para a distribuição de material informativo e demonstrações de ações preventivas.


Os três municípios contam com a distribuição de folders sobre a campanha “10 minutos contra a dengue”, que estimula a população a participar ativamente contra a doença. Eliminando os focos e denunciando áreas de proliferação. Segundo a FIOCRUZ, 10 minutos de limpeza por semana já interfere na reprodução do mosquito, já que seu ciclo de vida do ovo ao mosquito adulto leva de 7 a 10 dias. Assim, a ação semanal impede que ovos, larvas e pulpas cheguem  à fase adulta e diminui a transmissão da doença.

Os agentes de saúde alertam para locais que possam empoçar água, como lixo, garrafas, pneus, caixas d’agua destampadas, vasinhos de planta, caixas e lajes. 

Por Marjorie Mendonça :: 5º Período de Jornalismo – UVA Cabo Frio